As equipes de resgate correm contra o tempo na tentativa de encontrar sobreviventes sob os escombros do terremoto que atingiu a Turquia e a Síria na última segunda-feira (06). Segundo o último balanço divulgado, o número de mortos já chega a 8 mil.
Nesta terça (07), o vice-presidente turco, Fuat Oktay, disse que as condições climáticas dificultaram o deslocamento das forças de resgate às áreas mais afetadas. O país, localizado no Hemisfério Norte, enfrenta um inverno rigoroso que dificulta as buscas por feridos. Ele explicou que, por enquanto, apenas veículos de ajuda estão autorizados a entrar ou sair das três províncias mais afetadas: Hatay, Kahramanmaras e Adiyaman.
De acordo com o Ministério de Desastres e Gerenciamento de Emergências da Turquia, mais de 9600 indivíduos trabalham nas ações de busca e resgate. As informações preliminares confirmam que 5775 prédios foram destruídos.
As autoridades turcas afirmam que 13,5 milhões de pessoas foram afetadas e mais de 20 mil ficaram feridas apenas no território turco. 8 mil pessoas já foram resgatadas dos escombros e outras milhares seguem desaparecidas no terremoto que deixou mais vítimas desde 1999 no país.
O abalo sísmico de 7,8 de magnitude foi seguido por 312 tremores, entre eles três que ultrapassaram a magnitude 6. Ele teve como epicentro a região centro-sul do território turco, próximo a capital homônima da província Gaziantep.
O presidente da Turquia, Recep Erdogan, decretou luto oficial de sete dias e confirmou que, além da União Europeia e dos países membros da Organização do Tratato do Atlântico Norte (OTAN), outras 45 nações indicaram que enviarão ajuda humanitária.