O surto de casos de Covid-19 causados pela variante Ômicron começa a diminuir no Reino Unido.
As autoridades de saúde de Londres afirmaram que a capital não é mais o epicentro da doença no país.
Segundo o ministro da Saúde do Reino Unido, Sajid Javid, o sistema hospitalar não aguentaria um aumento significativo de casos nos próximos dias.
Dados apontam que um em cada dez londrinos está infectado com a variante. O governo alertou que as festas de final de ano e a volta às aulas poderiam ser fatores relevantes para o aumento dos infectados. Porém o número de mortes está menor na comparação com janeiro de 2021, porque 80% dos ingleses completaram o esquema de vacinação.
Mesmo assim, o NHS – equivalente ao SUS – avisou que sofrerá com os impactados de atendimentos nas próximas duas, três ou mais semanas. Contratos foram fechados com hospitais privados para ter suporte por três meses. Cerca de 20% dos hospitais cancelaram os procedimentos padrões.
Chris Hopson, Chefe-executivo da Associação de Diretores de Hospitais, avaliou que a situação será controlada, principalmente por causa da imunização.
As autoridades acreditam ser possível lidar com uma nova onda sem a adoção de restrições. Boris Johnson cogita a mudança do isolamento social de 7 para 5 dias.
Casos pelo mundo
O mundo pode ter mais casos de Covid-19 do que os registrados oficialmente nas estatísticas da Organização Mundial da Saúde. Nesta terça-feira (11), a entidade notificou mais de três milhões de infecções pelo coronavírus no intervalo de 24 horas. O rápido espalhamento da variante Ômicron é apontado como um impulsionador no número de doentes.