Novo valor do salário mínimo começa a ser pago nesta quinta-feira (1º)

Valor reajustado representa aumento de 6,97% que reflete alta de 3,85% do INPC até novembro de 2023

BandNews FM

O reajuste representa aumento de 6,97% que reflete alta de 3,85% do INPC até novembro
Marcello Casal Jr./Agência Brasil/Reprodução

Reajustado em janeiro deste ano, o novo valor do salário mínimo começa a ser pago nesta quinta-feira (1º) após um mês trabalhado. O aumento será de quase 7% (R$ 92 a mais) e, agora, os trabalhadores passam a receber de R$ 1.320 para R$ 1.412.

A política de valorização, que garante o aumento real sempre que a economia crescer, foi retomada neste ano e reflete a alta de 3,85% do INPC até novembro de 2023, mais um crescimento da economia de 3% em 2022.

O valor diário do mínimo será então de R$ 47,07 e o horário, de R$ 6,42. A cota do salário família para o segurado com renda de até R$ 1.819,26 passou para R$ 62,04. A renda limite para o recebimento do auxílio-reclusão também foi alterada e é pago aos dependentes do segurado de baixa renda preso em regime fechado.  

Trabalhadores que recebem o salário mínimo (ou múltiplos dele) e os beneficiários do seguro-desemprego e do Benefício de Prestação Continuada (BPC), por exemplo, passam a receber o total reajustado no contracheque de fevereiro.  

Com o novo valor, os benefícios e os serviços que usam o piso nacional como referência também aumentam. Dito isso, quem recebe o nacional (ou múltiplos dele) ou vinculados pode vir a receber o total reajustado agora, no início de fevereiro. Assim, devem ter valores maiores:

• Abono salarial PIS/Pasep;

• Benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS);

• Benefício de Prestação Continuada (BPC);

• Seguro desemprego;

• Valores que permitem a inscrição no Cadastro Único;

• Seguro-defeso;

• Montantes pagos no trabalho intermitente;

• Teto permitido para ajuizar ações;

• Contribuições mensais dos Microempreendedores Individuais (MEIs).

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) estima que 59,3 milhões de pessoas no Brasil têm rendimento ligado ao salário mínimo.

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