Novo lote de vacinas pediátricas da Pfizer deve chegar no dia 24

Nesta segunda, Instituto Butantan e Anvisa se reuniram para debater o uso da CoronaVac em crianças

Rádio BandNews FM

As doses chegam primeiro em São Paulo Foto: Agência Brasil
As doses chegam primeiro em São Paulo
Foto: Agência Brasil

O Brasil deve receber, no dia 24, cerca de 1 milhão e 800 mil doses da vacina da Pfizer contra a Covid-19 para o uso em crianças de 5 a 11 anos. Com isso, serão cerca de 4 milhões e 300 mil doses entregues durante todo o mês de janeiro. A previsão era de que a chegada ocorresse no dia 27, porém o Ministério da Saúde confirmou a antecipação para o dia 24 de janeiro.

No total, serão 3 remessas com os imunizantes, que começaram a chegar na última semana e uma quarta está prevista para o início de fevereiro. A liberação pra imunização com a vacina da Pfizer para essa faixa etária foi dada pela Agência de Vigilância Sanitária no dia 16 de dezembro.

No último domingo (17), um novo lote com mais de um milhão de doses chegou no aeroporto de Viracopos, em Campinas. O voo com imunizantes saiu de Amsterdam, na Holanda, e as vacinas foram descarregadas no aeroporto com auxílio da Receita e Polícia Federal.

As doses chegam primeiro em São Paulo, por via terrestre. Todos os demais estados e Distrito Federal devem receber o segundo lote nesta terça-feira (18).

Mais da metade dos estados e o Distrito Federal já começaram a imunizar as crianças abaixo dos 12 anos. O Secretário Executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, afirmou que novas antecipações podem ser feitas. Além disso, membros da Agência Nacional de Vigilância Sanitária se reuniram com representantes do Instituto Butantã para discutir o uso da vacina Coronavac em crianças de 3 a 17 anos. O encontro foi online e reuniu especialistas dos dois órgãos, e a Anvisa apresentou parte da análise que está em andamento, além de discutir também novas fases da avaliação.

Como se trata de uma solicitação para uso emergencial, a decisão será tomada pela Diretoria Colegiada, com base em informações apresentadas pela Gerência-Geral de Medicamentos e pela Gerência de Farmacovigilância. Depois, cada diretor vai elaborar um voto e, caso tenha maioria simples para a aprovação, a permissão será concedida.