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Nova suspensão do 'X' pode afetar empresas e órgãos do governo, alerta especialista

Arthur Igreja explica que atualização feita pela rede social dificulta novas medidas impositivas pelo STF

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Após uma atualização realizada pela equipe técnica do 'X', a rede social voltou a ser acessada pelos usuários no Brasil. Mesmo com a ordem imposta pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a plataforma passou a atualizar e operar normalmente em alguns computadores e celulares em território nacional.

Segundo a Anatel, o 'X' mudou a rede de distribuição de IPs – endereços usados para acessar sites – usando o serviço de uma outra empresa, a Cloudflare. 

Com isso, o bloqueio para utilização do site no Brasil passou a não ser plenamente realizado, uma vez que o IP bloqueado não está mais sob utilização do 'X'.

Além do novo domínio de IP do 'X', a Cloudflare também hospeda sites de empresas e órgãos do governo. Caso Moraes determine que a suspensão da Clouflare por não obedecer a ordem de manter o 'X' fora do ar no Brasil, outros sites de empresas comuns - e até do governo - podem se tornar inacessíveis.

"Se o STF tomar uma medida desproporcional e tecnicamente mal amparada, ia afetar aplicações que nada tem a ver com o 'X'. Tem uma série de órgãos governamentais que usam o serviço dela [da Cloudflare], inúmeras empresas. Se sair uma determinação sem ter um respaldo técnico, teremos um problema que tem a ver com o X, mas vai afetar uma série de empresas que nada tem a ver com o X", analisou o especialista.

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