O ditador Nicolás Maduro prometeu nesta sexta-feira (02) que vai apresentar as atas eleitorais do pleito que confirmou sua reeleição pela terceira vez consecutiva.

Candidatos que participaram do processo eleitoral estiveram no Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), em Caracas, para uma auditoria dos votos. O principal rival do chavista, Edmundo González Urrutia, não participou da audiência.

"O candidato do fascismo, González Urrutia, não deu as caras. O que planeja? Mais violência? Atacar hospitais? Queimar bases policiais? Senhor González Urrutia, o que você planeja? Um assalto ao poder? Porque se esconde? ", questionou Maduro.

Os presentes assinaram um acordo em que se comprometem a colaborar com a revisão dos resultados.

"Digo, como líder político, filho do Comandante [Hugo] Chávez, que o Grande Polo Patriótico e o Partido Socialista Unido da Venezuela [PSUV] estão prontos para apresentar 100% das atas. Muito em breve serão conhecidas, porque Deus está conosco e as provas já apareceram", afirmou Maduro.

Parte da comunidade internacional, incluindo o Brasil, considera que a eleição não pode ser considerada democrática enquanto não houver transparência das atas.

Alinhado ao governo, o Conselho Nacional Eleitoral apresentou o segundo boletim da eleição, com mais de 90% das urnas apuradas, apontando 51,9% dos votos para Maduro e 43,1% para González.