O estado de São Paulo iniciou nesta segunda-feira (27), a aplicação da vacina bivalente da Pfizer, disponibilizadas em 470 UBS na capital, contra a Covid-19. O coordenador de vigilância em Saúde de São Paulo, Luiz Artur Caldeira, deu entrevista à BandNews FM e afirmou que essa imunização oferece uma proteção mais prolongada contra a doença.
O uso emergencial da vacina bivalente foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em novembro do ano passado. O Ministério da Saúde dividiu os grupos prioritários em cinco fases e a aplicação será escalonada conforme o envio das doses.
Ele destacou os principais requisitos para tomar a dose da vacina bivalente: nessa fase, os grupos prioritários para receber a aplicação são idosos acima de 70 anos, pessoas vivendo em instituições de longa permanência (como asilos ou abrigos) a partir de 12 anos, em comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas ou os imunocomprometidos.
“A vacina bivalente está sendo indicada pelo Ministério da Saúde para toda a população acima de 70 anos de idade que já tenham se vacinado com a última dose de reforço a menos a 4 meses”, explicou o coordenador de Vigilância em Saúde da Prefeitura de São Paulo na entrevista.
Caldeira ressaltou também o porquê do nome da vacina. O reforço é chamado de bivalente por proteger o organismo da cepa original do coronavírus e também contra as subvariantes da ômicron.