A empresa Portos do Paraná, que administra os portos de Paranaguá e Antonina (PR), monitora a situação de três navios do exterior que cumprem quarentena de dez dias imposta pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Na última semana, tripulantes das embarcações testaram positivo para a Covid-19.
Neste momento, os barcos estão isolados em frente ao cais do Porto de Paranaguá. Por determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, o acesso de terceiros aos navios em quarentena está proibido.
As embarcações carregam as bandeiras de Malta, Bangladesh e Antígua e Barbuda. Elas transportavam, respectivamente, fertilizantes, soja e açúcar. As três chegaram ao Brasil e estão cumprindo a quarentena obrigatória desde o final de julho.
Mesmo assim, para o navio maltês, a Anvisa teve que acionar o plano de contingência para uso de ambulâncias. Tripulantes precisaram de atendimento hospitalar e, por isso, foram retirados do barco.
Agora, para poder atracar e concluir as atividades previstas em território brasileiro, a tripulação deverá passar por novos testes RT-PCR.
Segundo a Portos do Paraná, no momento em que solicitaram a atracação no Porto de Paranaguá, nenhuma das embarcações estava com passageiros sob suspeita de infecção por coronavírus ou por outras doenças. Ainda de acordo com a Direção de Operações da empresa, todo e qualquer navio somente atraca caso haja autorização da Anvisa.
A empresa também alega que todos os trabalhadores portuários de Paranaguá e Antonina já receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Esse grupo também passaria rotineiramente por medições de temperatura e averiguação sobre seus estados de saúde.
Neste ano, até o último dia de julho, 1.448 navios atracaram nos portos do Paraná. Apenas em julho, segundo a empresa do governo do Estado, 224 embarcações chegaram para carregar ou descarregar nos terminais de Paranaguá e Antonina.
