O nadador Fernando Scheffer, agora medalhista olímpico, avalia que a natação no Brasil "infelizmente não é um esporte tão acessível".
Ele levou o bronze na prova dos 200 metros livres, em Tóquio, e ainda conseguiu quebrar o recorde sul-americano, com a marca de 1m44s66.
No Expresso BandNews FM, em entrevista aos jornalistas Sandro Badaró, Thaís Dias e Juliana Yamaoka, o brasileiro relatou a experiência de chegar ao pódio e falou sobre os treinos atípicos com a Covid-19.
"Foi um ciclo bem diferente para todo mundo, a gente vivia a todo momento com a dúvida de se realmente teria os jogos", contou o esportista.
As dúvidas sobre a competição não pairavam somente sobre Scheffer. Desde a Rio 2016, foram cinco anos até a chegada de Tóquio, ao contrário dos tradicionais quatro anos de intervalo. Já para os jogos em Paris, serão três anos de diferença.
Sobre os treinos incomuns durante a pandemia, o nadador ainda continuou: "Por mais que a gente não tivesse, em alguns momentos, a melhor estrutura para treinar, a gente sempre deu nosso melhor".
Passada a premiação e as dúvidas sobre a Olimpíada, Scheffer agora comemora a medalha que conquistou.
"No momento em que eu bati na borda, olhei para o placar e vi que tinha sido pódio, acho que foi um momento especial. Uma felicidade muito grande tomou conta de mim", lembrou o medalhista.
Até o momento, o Brasil já levou 16 medalhas em Tóquio, sendo quatro de ouro, quatro de prata e mais oito de bronze. O País está no 16º lugar do quadro geral dos jogos.
Acompanhe, na íntegra, a entrevista de Fernando Scheffer para a Rádio BandNews FM: