“Não dá para evitar todos os pancadões. O braço da PM é curto”, afirma secretário da Polícia Militar

Da Redação

“Não dá para evitar todos os pancadões. O braço da PM é curto”, afirma secretário da Polícia Militar
Reprodução TV
Foto: Reprodução

Ao menos 79 policiais, entre civis, militares e científicos morreram vítimas da Covid-19 em São Paulo. A informação é de Álvaro Camilo, secretário-executivo da Polícia Militar, entrevistado no BandNews São Paulo 1ª Edição. Apesar disso, o coronel garante que cinco mil policiais militares a mais estão nas ruas para fiscalizar o descumprimento de medidas de prevenção à Covid-19.

Na avaliação do secretário, a corporação está sendo efetiva em suas fiscalizações, fazendo 1.500 dispersões por dia no Estado, além da fiscalização de festas clandestinas. O militar reconhece, porém, que os pancadões seguem sendo o maior desafio da polícia. Só na capital são cerca de 600 eventos do tipo por final de semana.

“O crime não faz quarentena”

Camilo também ressalta que, além do trabalho de fiscalização de aglomerações, a Polícia Militar atende diariamente a 20 mil ocorrências criminais no estado de São Paulo através dos canais de emergência, já que “o crime não faz quarentena”.

Por essa razão, o secretário alerta que, entre atender a um chamado para dispersar um pancadão e atender a uma ocorrência criminal, como roubos ou crimes que envolvam risco à vida de cidadãos, a polícia terá de optar pelo mais grave. Segundo o general, “em um primeiro momento, os pancadões não são uma emergência”.

Acompanhe a entrevista completa:

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