A atleta na natação do clube Pinheiros Lorrane Ferreira ficou de fora dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, por um detalhe. Ela chegou a atingir o índice em uma competição que serviu de seletiva, mas leva a experiência deste episódio para sonhar com uma participação nos Jogos de Tóquio, em 2021.
Lorrane é uma das apostas do Comitê Olímpico Brasileiro para fortalecer a seleção brasileira da modalidade na Olimpíada. Para se classificar, precisa disputar a seletiva olímpica, que foi cancelada por causa da pandemia do coronavírus e ainda não tem data para acontecer. O Troféu Maria Lenk seria disputado em junho, no Rio de Janeiro.
Na opinião da nadadora, os atletas vão superar a crise da melhor forma possível e superar o momento atípico. Lorrane acredita que “neste momento ninguém pode se cobrar muito devido aos treinos adaptados e reorganização da rotina por causa do coronavírus”.
“Foi meio que um choque quando teve de parar tudo, mas entendemos que a sáude vem em primeiro lugar. Fiquei um tempo em isolamento em São Paulo e depois vim para a casa dos meus pais, em Minas Gerais. Tenho recebido instruções do clube Pinheiros, criando uma rotina e me mantendo ativa para os dias passarem mais rápido. Faço yoga e aula de dança online com a minha mãe”, completa.
Lorrane Ferreira é graduada em arquitetura pela Universidade Federal de Minas Gerais, mas pensa em trabalhar na área apenas quando se aposentar das piscinas. No ano passado, a atleta participou dos Jogos Pan-Americanos, em Lima, e ficou em 4º lugar na prova dos 50m livre.
Em entrevista à rádio BandNews FM, Lorrane projetou a busca pela vaga na Olimpíada, analisou o momento atual da natação brasileira e explicou a importância dos patrocinadores para ganhar mais visibilidade e apoio na carreira.
Confira a entrevista na íntegra:
Confira a reportagem para o quadro “Na Trilha do Pódio”: