O risco de morte após notificação de violência interpessoal é 33% maior para mulheres pretas, pardas, amarelas e indígenas, na comparação com mulheres brancas, segundo pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais.
O resultado faz parte da tese de doutorado de Isabella Vitral Pinto que avaliou, em especial, as vítimas de VPI, violência por parceiro íntimo, cruzando notificações de mortalidade, obtidos por meio da base de dados do SUS.
Os estudos incluíram mais de 100 mil mulheres de todo o Brasil, de 15 a 59 anos, no período entre 2011 e 2016.
O levantamento ainda mostra que mulheres residentes de áreas rurais e pequenos municípios, além de portadoras de deficiências, também correm mais risco de morte depois de violência.