O Ministério Público Federal (MPF) pede à Justiça de Alagoas o bloqueio de R$ 1 bilhão da Braskem para o pagamento de uma indenização aos proprietários dos imóveis afetados pelo afundamento do solo.
O órgão acusa a petroquímica Braskem de descumprir uma liminar em que a empresa deveria apresentar uma proposta de acordo para incluir novos imóveis no Programa de Compensação Financeira.
Moradores de um dos bairros atingidos pelo dano ambiental provocado pela companhia estão em situação de vulnerabilidade.
O MPF pede que, caso a empresa não cumpra a ordem judicial, o caso se configure como atentatório à justiça. Se ainda assim houver persistência, o órgão pede multa de R$50 mil reais por dia ao presidente da companhia.
A decisão foi tomada após uma tentativa de conciliação frustrada com a Braskem, o MPF, a Defensoria Pública e o Ministério Público de Alagoas.
Segundo a Prefeitura de Maceió, um novo equipamento instalado pela Defesa Civil começou a monitorar as atividades geológicas na mina da Braskem, que se rompeu no último domingo (10).
O órgão informou que são necessários dez dias de análise para verificar a precisão do monitoramento.
O impacto ambiental do colapso de uma das minas de extração de sal-gema da Braskem em Maceió ainda é analisado.