MPF devolve para Polícia Legislativa inquérito que investiga agressões a Joice Hasselmann

Deputada acordou com fraturas, hematomas e dentes quebrados, sem se lembrar do que aconteceu

Rádio BandNews FM

Deputada acordou com fraturas, hematomas e dentes quebrados
Foto: Reprodução

O Ministério Público Federal devolveu para o Departamento de Polícia Legislativa o inquérito que apura as agressões contra a deputada federal Joice Hasselmann. A decisão desta terça-feira (27) no MPF indica que os laudos apresentados pela Depol estão incompletos e pediu a finalização dos documentos para só então se pronunciar sobre o assunto.

Segundo a assessoria da Câmara, a perícia feita pela polícia legislativa concluiu que não houve acesso de pessoas estranhas ao apartamento funcional da deputada Joice Hasselmann, entre os dias 15 e 20 deste mês.

A deputada acordou com diversas fraturas, hematomas e dentes quebrados no último dia 18, sem se lembrar do que aconteceu. Ela afirma ter sido agredida enquanto dormia no imóvel e pediu para que o caso fosse investigado pelo setor responsável da Câmara.

Ao todo, foram 16 câmeras do edifício foram analisadas e funcionários que trabalham no local também foram ouvidos. O inquérito tinha sido enviado para o MPF se manifestar e decidir se dava ou não prosseguimento ao caso na Justiça Federal.

A Câmara afirmou que há segurança na região onde ficam os apartamentos funcionais dos parlamentares, com vigilância armada e porteiros, ambos 24 horas por dia, sete dias por semana. Além disso, ocorrem rondas ostensivas, com viatura caracterizada, pela região dos imóveis funcionais.

Nesta terça-feira (27), a Câmara dos Deputados emitiu duas notas sobre o caso. Na primeira versão do texto, existia o detalhe da informação da Depol sobre a não entrada de pessoas estranhas no apartamento e que a deputada não teria saído do local no período - fatos que foram omitidos na segunda versão.

Joice afirma que dormiu assistindo série no último sábado (24) e acordou já no domingo (25) com vários hematomas e em uma poça de sangue no banheiro do apartamento. A deputada afirmou que pediu socorro ao marido, que dormia em outro quarto do imóvel e não ouviu nada. A parlamentar afirma não se lembrar do que aconteceu, mas apresentou o nome de duas pessoas suspeitas ao delegado responsável pela investigação aberta.

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