O Ministério Público do Rio de Janeiro recorreu da sentença de Ronnie Lessa e de outros quatro acusados de destruir provas que colaboravam nas investigações dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
O pedido do MP é para que as penas sejam aumentadas, com fixação de regime inicial fechado para cumprimento da prisão por todos os envolvidos, sem possibilidade de substituição do cárcere por medidas alternativas. O pedido será analisado por uma Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio.
Ronnie Lessa, principal acusado do assassinato de Marielle, foi condenado a quatro anos e seis meses de reclusão, em regime inicial fechado.
Os outros quatro indiciados são Elaine Pereira Lessa, esposa de Ronnie, Bruno Pereira Figueiredo, José Márcio Mantovano e Josinaldo Lucas Freiras. A princípio, eles foram condenados a quatro anos de prisão, em regime inicial aberto - com a substituição do cárcere por duas medidas restritivas de direitos, prestação de serviço à comunidade e limitação de final de semana.
Elaine, o marido e os amigos foram presos por destruir o arsenal que Ronnie tinha em casa. De acordo com a polícia, é possível que uma das armas escondidas tenha sido utilizada para executar Marielle e Anderson.