O Ministério Público pediu que o Tribunal de Contas da União suspenda o pagamento da pensão da mulher do ex-militar Ailton Barros, preso na operação da Polícia Federal que investiga a suposta fraude no cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Além disso, o MP pediu que o benefício seja suspenso de forma cautelar até que o plenário do TCU analise a questão.
Marinalva Barros recebe a pensão do Exército Brasileiro desde que Ailton foi expulso da Força, depois de vários processos disciplinares. No sistema do Exército, ele consta como morto, o que permitiu que a família recebesse uma pensão de 22 mil e 800 reais brutos.
No pedido, o subprocurador-geral Lucas Furtado pede que o pagamento seja suspenso “à luz da evolução da sociedade, do Direito e da própria Constituição Federal.
Ainda não há uma data para que o caso seja analisado pela plenário do TCU.
Ailton também foi flagrado em troca de áudios que mostrou ele e o ex-ajudante de ordem de Bolsonaro, Mauro Cid, discutindo um golpe de estado.
Barros foi expulso do exército em 2006 depois de um histórico de transgressões que incluiu pelo menos sete prisões.