O Ministério Público Militar vai apurar o registro de armas do ex-deputado federal Roberto Jefferson, preso desde o dia 23 de outubro de 2022. A investigação foi iniciada após o Ministério Público Federal identificar que houve inclusão de armas em nome do político durante o período em que ele esteve preso entre agosto de 2021 e janeiro de 2022.
O MP Militar enviou ofício ao Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército Brasileiro para solicitar informações a respeito dos registros de armas no nome do político.
O ex-deputado é suspeito de envolvimento com uma milícia digital que atua contra a democracia. Esse mandado de prisão foi convertido em domiciliar após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
O mandado de prisão preventiva atual é relativo ao processo em que Roberto Jefferson é réu por quatro tentativas de homicídio, posse de arma de fogo sem autorização, resistência com emprego de violência e ameaça e posse de granadas adulteradas.
O político atacou agentes da Polícia Federal no dia 23 de outubro, durante cumprimento do mandado de prisão expedido por Moraes. Cerca de sete horas depois, o ex-presidente do PTB se entregou.
Em nota, a defesa de Roberto Jefferson disse que se manifestará somente nos autos do procedimento militar.