O Ministério Público e a Defensoria vão à Justiça pedir que a prefeitura de São Paulo continue distribuindo marmitas na capital.
Até agosto de 2021, a gestão municipal dava cerca de 10 mil marmitas por dia, desde então passou a entregar apenas 800 para pessoas em situação de rua.
A diminuição no volume de refeições é consequência do fim do programa “Rede Cozinha Cidadã”, criado em abril de 2020. O projeto contava com restaurantes cadastrados e a cada marmita feita e entregue o estabelecimento recebia 10 reais da prefeitura.
Sem um programa substituto de entregas de quentinhas, o Ministério Público e a Defensoria entraram na Justiça contra a prefeitura. Segundo o pedido dos promotores, a gestão municipal vai interromper o projeto no dia 25 de setembro, mas já começou a reduzir a quantidade de marmitas entregues.
Em nota, o MP afirma que a interrupção de forma abrupta demonstra absoluto descaso do administrador público com os que mais precisam. Já prefeitura de São Paulo alega que o programa “Rede Cozinha Cidadã” era emergencial, criado na fase mais crítica da pandemia.
Diz ainda que agora as pessoas serão direcionadas ao Bom Prato e a outros 3 pontos de distribuição, na Sé, Luz e no Cambuci.