O Ministério Público do Rio solicita à Delegacia de Homicídios da Capital novas diligências na investigação da morte do congolês Moise Kabamgabe, espancado até a morte em um quiosque na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. O MP deu o prazo até o dia 28 de fevereiro para a Polícia Civil apresentar os autos.
A comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio afirma que ao menos mais duas pessoas podem estar envolvidas na morte do jovem de 24 anos.
Segundo a OAB, o que se viu até o momento foram trechos cortados e vazados de um vídeo de mais de três horas de duração, que faz parte do inquérito da Delegacia de Homicídios da Capital. A Polícia Civil afirma que a íntegra do vídeo apresentado à família não sofreu qualquer tipo de edição.
Em um novo depoimento, o dono do quiosque Tropicália, Carlos Fabio Muzi, revelou que um dos agressores Fábio Pirineus da Silva, o Belo, mandou uma mensagem para ele perguntando se as câmeras de segurança estavam funcionando. Carlos disse que ficou desconfiado e disse que os aparelhos não estariam gravando.