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MP do Rio solicita novas diligências na investigação sobre morte de congolês

Ministério Público deu prazo até 28 de fevereiro para Polícia Civil apresentar autos

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Comissão de Direitos Humanos da OAB afirma que mais duas pessoas podem estar envolvidas Reprodução/Facebook
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O Ministério Público do Rio solicita à Delegacia de Homicídios da Capital novas diligências na investigação da morte do congolês Moise Kabamgabe, espancado até a morte em um quiosque na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. O MP deu o prazo até o dia 28 de fevereiro para a Polícia Civil apresentar os autos.

A comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio afirma que ao menos mais duas pessoas podem estar envolvidas na morte do jovem de 24 anos.

Segundo a OAB, o que se viu até o momento foram trechos cortados e vazados de um vídeo de mais de três horas de duração, que faz parte do inquérito da Delegacia de Homicídios da Capital. A Polícia Civil afirma que a íntegra do vídeo apresentado à família não sofreu qualquer tipo de edição.

Em um novo depoimento, o dono do quiosque Tropicália, Carlos Fabio Muzi, revelou que um dos agressores Fábio Pirineus da Silva, o Belo, mandou uma mensagem para ele perguntando se as câmeras de segurança estavam funcionando. Carlos disse que ficou desconfiado e disse que os aparelhos não estariam gravando.