
O Ministério Público de São Paulo denunciou à Justiça nesta segunda-feira (17) seis acusados de participarem diretamente do assassinato de Vinicius Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), em novembro de 2024, no Aeroporto do Guarulhos.
Além do homicídio de Gritzbach, os acusados também foram denunciados pela morte de um motorista de aplicativo, vítima de bala perdida, e tentativa de homicídio contra duas pessoas feridas por estilhaços dos disparos.
O MP também protocolou um pedido para que a Justiça converta os mandados de prisão temporária em preventiva. O poder judiciário ainda não se manifestou a respeito.
O cabo Denis Martins, o soldado Ruan Rodrigues e o tenente Fernando Genauro são acusados de serem os executores do crime. Kauê Amaral é apontado como o responsável por passar informações e monitorar os passos do delator, até que ele fosse executado. Emílio Gongorra, o “Cigarreira” e Diego Amaral, o “Didi”, são considerados os mandantes do assassinato de Gritzabch.
Segundo investigação da Polícia Civil, “Cigarreira” mandou matar Gritzbach para vingar a morte de Anselmo Santa Fausta, o “Cara Preta”. A suspeita era de que o delator foi o mandante da morte do traficante.
Gritzbach delatou esquemas do PCC e denunciou policiais por corrupção em depoimentos ao MP. Ele era acusado de lavar dinheiro da facção por meio da compra e venda de imóveis e postos de combustíveis.