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Mortes nos terremotos que atingiram Turquia e Síria passam dos 35 mil

Uma criança de seis anos e um homem de 26 foram resgatados após permanecerem mais de uma semana sob os escombros

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O número de vítimas nos terremotos que atingiram a Turquia e a Síria na semana passada ultrapassa a marca 35 mil. O Ministério de Desastres e Gestão de Emergências do país turco confirmou que, até a manhã desta segunda-feira (13), 31.643 óbitos foram confirmados no território. Já na Síria, a informação é de que outras 3.581 pessoas foram encontradas mortas.

Um homem de 26 anos foi resgatado nesta manhã após permanecer mais de 177 horas sob os escombros, em Hatay, na Turquia. Mais ao leste, na cidade de Adiyaman, uma criança de seis anos foi salva após mais de uma semana nos destroços. 

De acordo com a Organização das Nações Unidas, a expectativa de encontrar sobreviventes sob os escombros é cada vez menor. A ONU afirma que, a partir de agora, o foco deve ser garantir abrigo para os afetados.

Após uma semana do primeiro abalo sentido pela população, o governo local tem sido alvo de críticas por parte da população que entende que a resposta à tragédia é lenta. 

Para dar uma resposta às reclamações, a gestão começou a prender empreiteiros que são acusados de terem responsabilidade por alguns dos colapsos de edifícios no país. As prisões aconteceram em 10 províncias diferentes. 

O ministro da Justiça turco, Bekir Bozdag, informou que, dos 134 profissionais investigados, três foram presos, sete foram detidos e outros sete foram impedidos de deixar o país. 

A agência estatal turca noticiou que, de acordo com o Ministro do Ambiente, Urbanização e Alterações Climáticas da Turquia, 95% dos prédios que colapsaram foram construídos antes de 1999. 

O abalo sísmico de magnitude 7,8 já é o sétimo desastre natural mais mortal deste século. A tragédia supera o terremoto e o tsunami que abalaram o Japão em 2011.

O epicentro foi registrado na região entre as cidades de Gaziantep e Kahramanmaras, a uma profundidade de 10 a 24 quilômetros, segundo os serviços geológicos dos Estados Unidos e da Alemanha, que monitoram fenômenos do tipo em todo o mundo.