O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, se despediu nesta quarta (29) da presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e será substituído pela atual vice, a ministra Cármen Lúcia. Ele cumpriu o mandato de dois anos e participou da última sessão no tribunal.
Na despedida, Moraes afirmou que a desinformação nas eleições de outubro será combatida com veemência pelo TSE. De acordo com o ministro, as redes sociais têm sido usadas para fazer uma “lavagem cerebral” na população.
"Esse Tribunal Superior Eleitoral dá o exemplo da necessidade de rompimento dessa cultura de impunidade das redes sociais, seja com as decisões e regulamentações das eleições de 2022, seja com a aprovação, de relatoria da ministra Cármen Lúcia, das novas resoluções para as eleições de 2024", pontuou.
No dia 3 de junho, a ministra Cármen Lúcia tomará posse na presidência do TSE e vai comandar o tribunal durante as eleições municipais deste ano. Ela foi a primeira mulher a presidir o tribunal, em 2012, e ocupará novamente a função a partir do próximo mês.
A liderança do TSE é ocupada de forma rotativa pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que atuam no tribunal. A Corte é formada por sete ministros, sendo três do STF, dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois advogados indicados pelo presidente da República.