O Ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, decretou a prisão preventiva de quatro dos investigados por atos de vandalismo em Brasília. Tiveram a prisão temporária convertida em preventiva: Joel Pires Santana, Klio Damião Hirano, Átila Franco de Mello e Samuel Barbosa Cavalcante.
Eles foram alvos da Operação Nero, que foi deflagrada no fim de 2022, quando tiveram a prisão temporária determinada por Moraes. A prisão preventiva não tem prazo para terminar, e, na época, eles disseram que agiram em reação à prisão do Cacíque Serere, que também está envolvido em tais atos.
Os ataques ocorreram em 12 de dezembro, data da diplomação do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Tribunal Superior Eleitoral. Estão foragidos Allan Diego dos Santos, Helielton dos Santos, Walace Batista da Silva, Silvana da Silva, Wenia Morais Silva, Ricardo Aoyama e Wellington Macedo.
Além dos 11 suspeitos com ordens de prisão, outros 29 que também participaram dos atos violentos já foram identificados. Segundo a polícia, são empresários do agronegócio, pastores e pessoas ligadas ao garimpo ilegal.
A maioria frequentava o acampamento em frente ao quartel general do Exército em Brasília que reúne bolsonaristas com intenções golpistas.