O Ministro Alexandre de Moraes determinou o compartilhamento de provas do inquérito sobre o vazamento de dados sigilosos pelo presidente Jair Bolsonaro.
Essa matéria trata da investigação sobre a atuação de uma milícia digital contra a democracia e as instituições.
Na decisão, Moraes atendeu a um pedido da Polícia Federal, afirmando que podem haver semelhanças entre o modelo de atuação dos grupos investigados em cada inquérito.
No primeiro inquérito, a PF já concluiu que Bolsonaro cometeu crime ao vazar dados sigilosos de um inquérito da corporação sobre um ataque ao sistema do Tribunal Superior Eleitoral.
Ao mesmo tempo, o TSE esclareceu que esse ataque não gerou riscos à segurança do processo eleitoral.
Na época, o Chefe do Executivo publicou a íntegra do relatório preliminar na internet, além de distorcer os dados da investigação durante uma live.
O fato é que os dados da investigação serão compartilhados com a equipe que apura a atuação de uma milícia digital que trabalha para desestabilizar e deslegitimar a democracia e as instituições brasileiras.
Entre os alvos da ação estão filhos e também aliados do Presidente Jair Bolsonaro.