Após o retorno de fortes chuvas no Rio Grande do Sul na tarde desta quinta-feira (23), moradores relataram à BandNews FM medo e incerteza diante da rápida subida das águas.
Caminhões do exército voltaram a retirar moradores de localidades onde a água subiu rapidamente. Famílias que tentavam retomar suas rotinas precisaram novamente deixar suas casas para trás. Quarenta crianças foram retiradas de barco de uma escola infantil
A autônoma Luana Almeida se desesperou diante da situação. "Não tem explicação, gente", disse à reportagem da BandNews FM. Em Canoas, a água voltou a subir novamente com bueiros e rede de esgoto não dando de escoar a chuva.
A prefeitura de Canoas informou que as bombas colocadas para dar vazão a água continuam funcionando.
O Rio Grande do Sul já entrava em fase de reconstrução com moradores limpando casas e ruas. O entulho que se acumulava em ruas e calçadas em diversas cidades voltou a ser espalhado pela água.
"O que eu encontrei foi tudo destruído. Eu trabalho com congelados e meus freezers estão todos virados. Não tem nada, fiquei sem nada", disse Caio, morador do bairro Rio Branco, em Canoas.
Em Porto Alegre, o hospital Mãe de Deus, no bairro Menino Deus, voltou a ficar ilhado.
Ponte levada pela correnteza
A ponte provisória construída pelo Exército para conectar as cidades de Lajeado e Arroio do Meio, no Vale do Taquari, foi destruída pelas chuvas nesta quinta-feira (23), oito dias após ser inaugurada.