O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes deu 24 horas para que o “X” comprove a representação legal no país. A empresa havia afirmado que o escritório de advocacia “Pinheiro Neto” voltaria a ocupar a função, mas a Corte destacou que não há nenhuma “prova da regularidade da representação”.
De acordo com a colunista da BandNews FM, Mônica Bergamo, a empresa jurídica foi recontratada nesta semana, depois de ser dispensada na semana passada. Essa instabilidade na relação entre o escritório e o “X” é uma das justificativas do STF para solicitar uma confirmação e comprovação do representante da plataforma no Brasil. A Corte também chama atenção para as mudanças de responsáveis legais nos últimos anos.
Os dois advogados indicados pela rede social para o cargo foram intimados pelo Supremo.
O “X” voltou a cumprir decisões judiciais do ministro Alexandre de Moraes, o que é visto, segundo Mônica Bergamo, como uma possibilidade de Elon Musk, dono da plataforma, estar revendo os embates com a Justiça brasileira. A rede passou a tirar do ar contas que haviam sido suspensas por ordens judiciais, como a do blogueiro Alan dos Santos, do youtuber Monark e de Paulo Figueiredo, neto do último ditador do período militar brasileiro João Figueiredo.