O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, realiza nesta sexta-feira (21) uma nova reunião entre advogados das campanhas de Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, e Jair Bolsonaro, do PL. O TSE tenta um acordo para que ambos cessem os ataques no rádio e na TV e desistam dos pedidos de resposta já solicitados na Corte Eleitoral. O magistrado também quer um compromisso de que a etapa final da campanha será propositiva.
Informações da colunista da BandNews FM Mônica Bergamo apontam que a uma primeira reunião na quinta-feira (20) terminou sem acordo por resistências entre os petistas. A campanha de Lula entende que foi mais atacada e não quer abrir mão dos direitos de resposta que têm direito.
Na semana passada, o PT ganhou o direito de 184 inserções eleitorais para responder acusações de Lula tem o apoio entre presidiários. Bolsonaro perderia essa mesma quantidade de programas na reta final da campanha. Na quinta (20), a ministra Maria Cláudia Bicchianeri suspendeu os direitos de respostas até um pronunciamento final do plenário da Corte.
A campanha bolsonarista, por outro lado, teve concedido 14 pedidos de respostas por insinuações do PT sobre canibalismo do atual presidente. Em entrevista ao New York Times, Bolsonaro disse que gostaria, mas não participou de uma cerimônia indígena com canibalismo.