Mônica Bergamo: Ministério da Saúde avalia 3ª dose para profissionais de saúde

Governo teme que, caso haja a antecipação deste grupo, outros profissionais da linha de frente também exijam prioridade

Rádio BandNews FM

Profissionais de saúde começaram a ser imunizados em janeiro deste ano
Foto: Tony Winston/Ministério da Saúde

Após a liberação de uma terceira dose da vacina contra a Covid-19 para idosos com mais de 70 anos e imunossuprimidos, o Ministério da Saúde agora discute se profissionais de saúde – que começaram a ser imunizados em janeiro deste ano – também devem ser contemplados com a dose de reforço antes do público em geral.

Segundo informações da colunista da BandNews FM Mônica Bergamo, um grupo de técnicos foi designado pela pasta para avaliar minunciosamente os dados sobre internações e óbitos decorrentes da Covid-19 de médicos, enfermeiros e demais integrantes da área. A intenção é verificar se há uma alta nos números que justifique a priorização na campanha da terceira dose.

O receio do governo é que, caso haja a antecipação deste grupo, outros profissionais da linha de frente também exijam prioridade, situação que pôde ser observada ao longo do ano, durante a campanha regular de vacinação.

Nesta quarta-feira (25), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que “vai faltar dose” caso estados não sigam o plano do governo federal para aplicação das vacinas. 

"Se a gente decide que os profissionais de saúde não são prioridade [para a dose de reforço], não adianta uma demagogia vacinal dizer que vai aplicar. Se cada um quiser fazer seu próprio regime, não vai dar porque nós não vamos conseguir entregar essas doses. E não adianta ficar noticiando na imprensa que o ministério atrasou, que faltou dose, porque se for diferente vai faltar dose mesmo”, declarou Queiroga.

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