Mônica Bergamo: Educação acaba com exceções para revalidar diplomas estrangeiros de medicina

Colunista explicou quais foram as mudanças promovidas pelo Conselho Nacional de Educação, que endureceu as regras para revalidação da graduação de medicina em faculdades estrangeiras

A colunista Mônica Bergamo, da BandNews FM, informou durante a manhã desta sexta-feira (20) que o Conselho Nacional de Educação promoveu uma alteração nas suas diretrizes e irá acabar com as exceções para que profissionais de medicina possam revalidar seus diplomas de graduação estrangeira no Brasil.

Com a medida, todos os estudantes de medicina que façam cursos fora do país terão de fazer o curso do 'Revalida'. O exame é considerado de nível ouro e com alta exigência dos candidatos.

Trata-se de uma polêmica antiga que se intensificou quando o governo brasileiro, chefiado pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT), firmou convênio com Cuba para trazer médicos ao país para atuar em áreas pobres e distantes, em regiões que os profissionais brasileiros não desejavam atuar.

Ao longo do tempo, além dos médicos cubanos, exceções foram abertas para o Revalida - encerradas neste mês: estudantes de instituições que integram uma rede de ensino do Mercosul, médicos formados em faculdades estrangeiras que recebiam bolsistas brasileiros, formados em instituições que tem convênios com instituições brasileiras e com excelência reconhecida.

Todos estes, agora, que desejam atuar como médico no Brasil, não mais poderão prestar a tramitação simplificada e deverão se inscrever na prova integral do Revalida.

A decisão foi aprovada no início do mês pelo Conselho Nacional de Educação e recentemente homologada pelo ministro Camilo Santana, da Educação. Especialistas apontaram que era necessário moralizar e aumentar os controles da qualidade da medicina no Brasil.

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