Mônica Bergamo: concurso público terá cota para indígenas e transexuais

Ministro do Trabalho defende maior inclusão entre auditores do trabalho; governo anunciou reabertura dos concursos públicos

BandNews FM

O governo federal vai separar cotas para indígenas e transexuais nos concursos públicos que devem ser abertos nos próximos meses. A informação é da colunista da BandNews FM Mônica Bergamo. No dia 16 de junho, o Ministério de Gestão e Inovação anunciou a abertura 4,4 mil vagas no serviço federal. A medida marca a retomada dos concursos em diferentes órgãos públicos.

Em entrevista à colunista, o ministro do Trabalho afirmou que o concurso para 900 vagas de auditores do trabalho será o primeiro a contar com a reserva de vaga para os grupos.

Para indígenas, serão reservadas 2% das vagas e 2% para pessoas transexuais. Atualmente, os grupos não são contemplados na lei de cotas, que prevê 5% das vagas para pessoas com deficiência e 20% para negros.

Também nas categorias previstas em lei, a pasta comandada por Luiz Marinho pretende reservar 6% das vagas para os deficientes e 40% para negros. Os candidatos não podem se inscrever em mais de uma categoria.

Os cotistas precisam atingir a nota mínima exigida no concurso e caso não exista interesse pelas vagas ou sem o cumprimento da exigência mínima no resultado, as vagas serão redistribuídas.

Os auditores do trabalho têm salário inicial de R$ 21 mil.