Mônica Bergamo: Brasília vê com pessimismo situação de Bolsonaro e família Cid

Colunista relatou distanciamento na relação de longa amizade entre o ex-presidente e o general Mauro Lourena Cid; militar reclamou do longo tempo de prisão do filho e ex-ajudante de ordens presidencial

BandNews FM

A colunista Mônica Bergamo, da BandNews FM, detalhou nesta quarta-feira (16) os bastidores da relação entre o general Mauro Cesar Lourena Cid - pai do ex-ajudante de ordens presidencial, Mauro Cid - e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

De acordo com a jornalista, o militar passou a reclamar a interlocutores do tempo que seu filho - e ex-assistente de Bolsonaro - está na prisão. O tenente-coronel Cid está detido desde maio.

Bergamo explica que o general acreditava que a prisão do ajudante de ordens duraria apenas algumas horas e que não esperava que seu filho permanecesse tanto tempo atrás das grades.

Isso teria, segundo a colunista, causado um afastamento entre o oficialato Mauro Cid e o ex-presidente Bolsonaro - amigos de longa data, já que ambos cursaram a Academia Militar dos Agulhas Negras (AMAN) na década de 70.

Em Brasília, há uma avaliação pessimista sobre a situação jurídica de Bolsonaro e da família Cid.

Isso porque, além do escândalo da falsificação dos comprovantes de vacinas e por viabilizar a venda de joias que seriam da presidência, pelo tenente-coronel Cid, o general Mauro Cid também passou a ser investigado por supostamente auxiliar no comércio de joias, além de guardar US$ 25 mil em espécie para o ex-presidente.

A expectativa de pessoas próximas de Bolsonaro, porém, é a de que Mauro Cid, hoje afastado do ex-mandatário, reavalie e entenda que seria melhor permanecer próximo do ex-presidente do que se isolar politico e juridicamente.

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