Mônica Bergamo: Brasil não deve se opor a ter Venezuela como parceira dos Brics

Colunista trouxe detalhe dos bastidores da reunião que deverá acontecer nesta terça-feira, na Rússia; Palácio do Planalto vê com preocupação a possível transformação de um bloco "anti-ocidente"

A colunista Mônica Bergamo, da BandNews FM, deu detalhes dos bastidores na manhã desta segunda-feira (21) sobre a próxima reunião do Brics, que terá início na próxima terça-feira (22), em Kazan, na Rússia.

De acordo com a jornalista, uma das principais pautas que o grupo de países - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - será a inclusão de países parceiros. Recentemente, o Irã, Etiópia, Egito, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos foram convidados a entrar no bloco.

Um dos países que poderão ser incluídos na lista de parceiros do grupo será a Venezuela, que é forte aliada da Rússia e da China. Ambos os países já reconheceram a polêmica eleição de Nicolás Maduro.

Mesmo com desconforto, já que o Brasil ainda não reconheceu a vitória de Maduro, mas mantém relações diplomáticas com o país e tem uma proximidade entre os presidentes - Lula e Maduro -, o Planalto não deverá se opor a entrada do país venezuelano no grupo.

Já em relação a Nicarágua, é esperado que o Brasil vete a entrada do país nicaraguense, uma vez que o regime de Daniel Ortega expulsou o embaixador brasileiro na Nicarágua, Breno de Souza da Costa. Como resposta a embaixadora da Nicarágua no Brasil, Fulvia Patricia Castro Matus.

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