A colunista Mônica Bergamo, da BandNews FM, informou durante a manhã desta quarta-feira (26) que a ida do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) para acompanhar o processo que pode torná-lo réu por tentativa de golpe de Estado dividiu opiniões entre aliados.
De acordo com a jornalista, o posicionamento de Bolsonaro destoou do tom adotado pelo Partido Liberal, que ignorou o julgamento da denúncia apresentada pela PGR, no STF, em suas redes sociais.
Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara, declarou que não iria assistir o julgamento e nem o próprio PL retransmitiria a ação. "Não vamos perder tempo com um jogo de cartas marcadas", disse.
O pastor Silas Malafaia, apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), também seguiu linha similar e afirmou que não perderia "tempo com jogo de cartas marcadas".
No entanto, Bolsonaro compareceu ao julgamento e chamou atenção ao acontecimento, além de ter cometido, na opinião de aliados, uma contradição: denunciar o viés político do julgamento, mas tomar a atitude política de comparecer à sessão.
Enquanto uns acreditam que a presença de Bolsonaro não altera a realidade e o posicionamento dos ministros, outros creem que o ex-presidente compareceu na Primeira Turma para "olhar na cara dos ministros para mostrar que não tem medo deles".