Ministro pede "tolerância zero" com militares que planejaram morte de Lula: "Coisa de máfia"

Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo comentou sobre as investigações contra um grupo de militares que planejavam assassinar Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes

BandNews FM

O ministro Márcio Macedo, chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, encontra-se no G20 e conversou com jornalistas na tarde desta terça-feira (19) sobre a revelação de que um grupo de militares orquestrou o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

O membro do governo federal ressaltou que as acusações e as investigações indicam algo "muito grave" e pediu o rigor da lei para os envolvidos. Para Macêdo, deve haver "tolerância zero".

“Planejar assassinato de presidente eleito, de vice e ministro da Suprema Corte é coisa de bandido, gangster, de máfia. E deve ser tratado como tal, com rigor da lei e com a força da nossa legislação, para que nunca mais esses bandidos possam atentar contra a democracia. Tolerância zero para esses delinquentes e que a legislação seja cumprida”, disse.

Segundo apurações, o general Mario Fernandes, preso nesta manhã, trocou mensagens com o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, Mauro Cid, sobre o plano de execução do presidente eleito e do vice-presidente.

Mario Fernandes, que era o número 2 da Secretaria-Geral da Presidência no governo Bolsonaro, cobrava Freire Gomes, então comandante do Exército, por adesão ao golpe.

A Polícia Federal informou, ainda, que o plano para o assassinato da chapa presidencial eleita em 2022 foi discutido na casa do general Walter Braga Netto. A reunião teria ocorrido em 12 de novembro de 2022.

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