Ministro de Comunicações, Juscelino Filho, usa as redes sociais para se manifestar, nesta quarta-feira (12) contra a operação da Polícia Federal, que o indicia por suspeitas de corrupção, entre outros crimes.
Na postagem, ele disse que a operação “desviou do seu propósito”, e que partiu “de uma apuração que distorceu e ignorou fatos”.
Nessa manhã, a PF indicou o político do União Brasil do Maranhão por corrupção passiva em contratos da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), por organização criminosa e lavagem de dinheiro, no caso de um suposto esquema de desvio de emendas parlamentares.
O ministro nega as irregularidades, afirma que o indiciamento "não implica em culpa" e que provará inocência ao longo do processo.
Em nota, o União Brasil, partido do ministro, prestou apoio a Juscelino: “Suspeitas são apenas suspeitas, e o partido não vai admitir pré-julgamentos ou condenações antecipadas sobre o ministro”.
As supostas irregularidades, segundo a Polícia Federal, envolvem obras de pavimentação em Vitorino Freire, cidade no interior do Maranhão em que Luanna Rezende, irmã do ministro, é prefeita. Emendas parlamentares indicadas pelo então deputado federal bancavam as estruturas locais.
A Polícia Federal fez a apuração através de um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) sobre uma das construções ter beneficiado a família de Juscelino Filho.