O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público de São Paulo denunciou nesta quarta-feira (10) 26 suspeitos de envolvimento no esquema de lavagem de dinheiro em duas empresas utilizadas pelo PCC para tráfico de drogas.
Eles podem responder pelos crimes de organização criminosa, lavagem de capitais, extorsão e apropriação indébita.
Na terça-feira (09), a Operação Fim da Linha prendeu seis pessoas e cumpriu 52 mandados de busca e apreensão em endereços ligados à Upbus e à Transwolff, que atendem quase 700 mil passageiros na capital paulista.
A ação teve apoio da Polícia Militar, da Receita Federal e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).
Segundo as investigações, Silvio Cebola e Décio Português movimentaram mais de R$ 20 milhões em recursos obtidos por meio de atividades ilícitas para a criação da Upbus na zona Leste de São Paulo.
Os dois já condenados no âmbito da Operação Sharks por tráfico de drogas.
No caso da Transwolff, o principal suspeito foi identificado como Pandora, que, segundo o MP, "usou o grupo econômico TW/COOPERPAM para cometer os crimes de apropriação indébita, extorsão, lavagem de bens, direitos e valores, e fraudes licitatórias".
Com as apurações em andamento, a Justiça determinou que as operações das linhas ficarão a cargo da SPTrans.