O Ministério Público da Espanha solicitou, nesta quinta-feira (16), a manutenção da prisão preventiva do jogador de futebol Daniel Alves, acusado de estuprar uma jovem em uma casa noturna de Barcelona. A defesa dele tenta conseguir a liberdade do atleta.
Daniel Alves nega que tenha cometido o crime. Informações divulgadas pelo jornal La Vanguardia, da Espanha, revelam que, no processo, o MP mencionou “muitos indícios” para desacreditar a versão do jogador. Além de contradições do atleta em depoimento, o Ministério Público aponta provas, como o teste de DNA realizado pela mulher que o acusa da agressão.
Três juízes de Barcelona vão decidir se Daniel Alves poderá responder em liberdade ao processo. O jornal apontou que o resultado não deve sair imediatamente.
O lateral esquerdo, um dos atletas mais vencedores da história, está preso desde 20 de janeiro no centro penitenciário Brians 2, na capital da Catalunha. O advogado dele entrou com o pedido de liberdade no começo de fevereiro, sugerindo a entrega do passaporte do jogador para que não exista o perigo de fuga.
Para a advogada da vítima, há o risco de Daniel Alves sair do país para não responder às acusações. Ela ainda afirmou que a fuga seria um atentado contra a integridade psicológica da jovem.
“Mantivemos a mesma posição que defendemos por escrito faz duas semanas. Entendemos que é preciso manter a prisão provisória e sem fiança, não apenas pelos indícios do crime, que existem, mas porque segue o risco elevado de fuga”, declarou a advogada.