Ministério da Saúde recebe doses da Pfizer e do Covax para imunização contra Covid

Até 1º de agosto, Pfizer entregará 13 milhões de doses; consórcio da OMS entrega doses da AstraZeneca nesta quarta

BandNews FM

Chegada de vacinas da Pfizer será intensificada até 1º de agosto; Covas entregou doses da AstraZeneca.
Foto: Cristine Rochol/Prefeitura de Porto Alegre

O Ministério da Saúde recebe nesta quarta-feira (21) mais uma remessa de vacinas contra a Covid-19 através do Covax Facility. O consórcio da Organização Mundial da Saúde entregará 1.036.800 doses da AstraZeneca/Oxford. A remessa se junta aos 1.053.000 de imunizante da Pfizer/BioNTech que desembarcaram dos Estados Unidos na noite desta terça-feira (20) no Aeroporto de Campinas.

A entrega da farmacêutica americana foi a primeira de uma remessa de 13 aviões, que vão transportar 13 milhões de doses até o dia 1º de agosto. É a maior entrega da Pfizer ao governo brasileiro, que completará em agosto 30 milhões de vacinas desembarcadas no país. O contrato prevê a entrega de 100 milhões de imunizantes até o fim de setembro, o que indica a intensificação da operação de entrega entre agosto e setembro, com a chegada de 70 milhões de doses nos próximos dois meses.

O contrato com a Pfizer também prevê a destinação de outras 100 milhões de doses entre outubro e dezembro, completando a compra de 200 milhões de doses. As vacinas da Pfizer só começaram a chegar ao país no fim de abril, depois de o governo recusar sucessivas ofertas da farmacêutica, que prometia entregar vacinas já em dezembro de 2020. O atraso nas negociações deixou o país no fim da fila de preferência da empresa.

Por parte do Covax Facility, a entrega desta semana completará 8 milhões de doses destinadas ao país. O Brasil já recebeu entre março e julho deste ano 6.952.800 vacinas contra do consórcio – sendo 6.110.400 da AstraZeneca/Oxford e 842.400 da Pfizer/BioNTech.

O Covax é uma iniciativa da OMS para destinar vacinas de forma igualitária entre países e garantir o acesso de nações mais pobres aos imunizantes contra a Covid-19. O Brasil aderiu ao mecanismo com a escolha por comprar vacinas para 10% da população pelo consórcio. O país poderia ter optado por comprar até 50%. O Brasil tem recebido as doses com prioridade por conta da situação sanitária por aqui.

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