O Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço aumentou nesta terça-feira (20) o limite do subsídio para a habitação popular do Minha Casa Minha Vida. A reunião também definiu a redução da taxa de juros para famílias de baixa renda no programa, além de aumentar o limite para o financiamento de R$ 264 mil para R$ 350 mil.
Também ficou definido que o valor dos imóveis que podem ser financiados com as regras do programa será corrigido. Esse benefício pode chegar até 95%, assim o comprador teria que pagar apenas 5% do montante. Mas, o custo é variável de acordo com as regras do programa.
As novas regras começam a valer em julho.
O subsídio para famílias da faixa 1 (com renda mensal de até R$ 2.640) e faixa 2 (até R$ 4.400) anteriormente era de R$ 47.500 e, agora, foi alterado para R$ 55 mil. Para as duas faixas podem ser adquiridas casas ou apartamentos entre R$ 190 mil e R$ 264 mil. No caso dos enquadrados na faixa 3 (renda mensal entre R$4.400 e 8.000), o teto do preço do imóvel passou de R$ 264 mil para R$ 350 mil.
A mudança na taxa de juros permitiu a diminuição de 4,25% para 4% no Norte e no Nordeste do Brasil, e de 4,5% para 4,25% no Sudeste, no Sul e no Centro-Oeste.
O Minha Casa Minha Vida foi retomado pela gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Durante o mandato de Jair Bolsonaro, o programa era chamado de “Casa Verde e Amarela” e tinha algumas alterações de funcionamento, apesar de proporcionar o mesmo objetivo.
De acordo com o Governo Federal, a meta é atender mais de dois milhões de famílias até 2026.
Em entrevista transmitida nas redes sociais, o petista chegou a afirmar que pretende ampliar a faixa de renda para até R$ 12 mil, mas não deu prazo e nem detalhou como seria a ampliação.