O Governo Federal publicou em edição extra do Diário Oficial da União desta segunda-feira (28) a exoneração do Ministro da Educação, Milton Ribeiro.
Ele deixa o MEC após denúncias de corrupção e favorecimento de pastores na distribuição de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.
Ribeiro alega que é inocente e, em carta de renúncia, afirma que deixa o governo por conta da pressão que tomou conta da família quando da divulgação de áudios em que o ministro afirma priorizar amigos na hora de liberar recursos públicos para a construção de escolas.
O caso gerou repercussão e, após pedidos de parlamentares, um inquérito foi aberto pelo Supremo Tribunal Federal para que a Polícia Federal investigue as possíveis irregularidades.
Milton Ribeiro ficou no cargo por quase dois anos, após substituir Carlos Alberto Decotelli, que não chegou a tomar posse diante de irregularidades no Currículo Lattes. Decotelli havia assumido o cargo no lugar de Abraham Weintraub.
O presidente Jair Bolsonaro deve anunciar o substituto ao longo da semana, juntamente com outros dez nomes que vão substituir ministros que vão concorrer a cargos nas eleições de outubro.
Por enquanto, o substituto será o secretário-executivo da pasta, Victor Godoy.