Militares começam nesta segunda (6) a atuar em portos e aeroportos

Medida faz parte de GLO assinada pelo presidente Lula na semana passada; Forças Armadas não farão patrulhamento nas ruas

Rádio BandNews FM

Militares começam nesta segunda (6) a atuar em portos e aeroportos
Fotos: divulgação/FAB

As Forças Armadas começam a atuar nesta segunda-feira (6) nos portos do Rio de Janeiro, Itaguaí e Santos, além dos terminais internacionais de Guarulhos e do Galeão, na capital fluminense. Serão 3,7 mil homens do Exército, Marinha e Aeronáutica que vão atuar nas operações da GLO decretada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na semana passada.

Os militares ficarão responsáveis pelo combate e prevenção do tráfico de drogas, armas e outros crimes nestes locais. Também haverá ações no Lago de Itaipu, no Paraná, e reforço nas fronteiras brasileiras com outros países.

As forças não atuarão no patrulhamento de ruas e avenidas, mas farão operações específicas nos portos e aeroportos.

A instituição da Garantia da Lei e da Ordem vale até maio do ano que vem e ocorre após atos de violência tomarem as ruas do Rio de Janeiro. A morte de um miliciano há duas semanas desencadeou uma série de atividades violentas no estado e 35 ônibus foram queimados.

O Ministério da Defesa afirma que diferente de outras ações da GLO, esta operação não interfere nas polícias estaduais e do Distrito Federal, já que a atuação dos militares ficará restrita em áreas já de atribuição federal.

A Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal também participarão de futuras ações.

Nesta segunda-feira (6) está prevista uma entrevista coletiva com os ministros da Defesa e da Justiça e Segurança Pública para fazer um balanço do início da operação e o detalhamento das ações previstas.

A GLO está prevista na Constituição e confere poder de polícia aos militares quando da insuficiência das ações de segurança. A medida é vista como uma intervenção dos militares na Segurança Pública. Levantamento do Ministério da Defesa aponta que já foram assinados mais de cem atos de GLO, sendo a maioria em greves policiais.

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