Metrô aceita liberação das catracas e funcionários devem voltar ao trabalho

Orientação do grupo é de que trabalhadores retomem os postos para normalizar a operação

Metrô aceita liberação das catracas e funcionários devem voltar ao trabalho
Metrô aceita liberação das catracas e funcionários devem voltar ao trabalho
Foto: BandNews FM

O Sindicato dos Metroviários afirma que o Metrô de São Paulo aceitou a proposta de liberação das catracas e que os funcionários foram orientados a retomar os postos de trabalho. A expectativa é de que a operação seja normalizada em breve.

O presidente da companhia, Paulo Menezes Figueiredo, confirmou que liberará as catracas e solicita o retorno imediato de todos os funcionários para que a operação seja normalizada. 

Em um primeiro momento, o diretor de Operações do Metrô, Milton Gioia, disse à BandNews FM que a medida geraria falta de segurança. "Hoje nós refutamos essa alternativa por segurança", explicou.

A diretora do sindicato Fernanda Peluci lembra que o sistema funcionou dessa forma no ano passado, principalmente durante os dias do primeiro e segundo turno das eleições. 

Depois da insistência do grupo, o Metrô aceitou as condições e as negociações continuam entre a empresa e a categoria.

Em nota, o governo do estado de São Paulo afirma que o Metrô comunicou ao Sindicato dos Metroviários a liberação das catracas, ou seja, a entrada gratuita, para não prejudicar ainda mais a população que depende do transporte. 

A medida será colocada contanto que 100% dos funcionários da operação e manutenção voltem aos postos de trabalho. O texto diz que a liberação deve gerar “prejuízo dificultando ainda a saúde financeira da empresa”.

A declaração ratifica que a companhia tentou negociar, inclusive com a concessão de benefícios como o pagamento de progressões salariais. A empresa encerra o texto afirmando que cumpre o acordo coletivo de trabalho e as leis trabalhistas.

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) já havia negado um pedido da empresa para obrigar o sindicato a manter um efetivo mínimo de trabalhadores nos horários de pico.

Na decisão, a juíza Eliane Aparecida da Silva Pedroso ainda aceitou o pedido da categoria e recomendou a operação do transporte com catracas liberadas até a solução do impasse.