O âncora Luiz Megale, da BandNews FM, analisou durante a manhã desta terça-feira (9) os desdobramentos do caso das joias sauditas que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O assunto voltou ao noticiário após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) retirar o sigilo sobre o caso na mais alta corte do país.
De acordo com o jornalista, a situação jurídica do ex-mandatário "não é nada bonita", já que houve uma série de contradições apresentadas desde o início do caso e possíveis indícios de consentimento e envolvimento na venda das joias.
"Quando surgiu a denúncia, Bolsonaro participava de um evento nos Estados Unidos. Ao falar sobre o assunto, ele disse que estava sendo crucificado por joias que ele não tinha nem o conhecimento que existiam. Depois, ele teve que admitir que não só tinha conhecimento, como pegou para ele", analisou.
Ao comentar sobre a sugestão do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), de solicitar que o governo saudita peça a devolução das joias, Megale pontuou que a ação não mudaria em nada a situação jurídica do ex-presidente, que sabe o valor monetário do item.
"É G-Shock no pulso e Patek no bolso. É farofa de frango na perna e lagosta no Planalto. Ele não precisa dos recursos, mas mesmo assim quando precisa de grana, ele pede pix. Ele fatura R$ 17 milhões", pontuou.