Megale: Não é aceitável a falta de pudor da polícia do Rio em apertar o gatilho

Âncora da BandNews FM falou sobre o carro de Elaine Esteves, de 39 anos de idade, que morreu após ser alvo de quatro tiros por policiais civis no Rio; carro havia colidido com viatura na Avenida Brasil

BandNews FM

O âncora Luiz Megale, da BandNews FM, analisou durante a manhã desta terça-feira (13) o caso da morte de Elaine Esteves, de 39 anos de idade. No último domingo, o carro da mulher colidiu contra uma viatura da polícia civil e, após a batida, os agentes de segurança abriram fogo contra o automóvel da mulher.

Segundo informações da equipe de reportagem da BandNews FM, Elaine e o marido saíram de uma festa quando uma moto chegou ao lado do carro do casal e disse ter sido vítima de uma batida.

O marido de Elaine, no entanto, avisou Elaine que não pararia o carro com medo de uma possível ação criminosa. Durante a perseguição, o carro colidiu com uma viatura da Polícia Civil na Avenida Brasil, altura de Barros Filho, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Após a batida no comboio da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), agentes de segurança desceram da viatura e dispararam contra o carro. Tiros atingiram Elaine, que não resistiu e morreu.

Megale criticou a violência policial e a falta de pudor dos agentes em apertar o gatilho. De acordo com o jornalista, não é justificável o alto número de notícias de mortes que envolvem pessoas inocentes com a atuação das forças policiais.

"É sempre um assunto desagradável de se tratar porque é um tipo de de atitude intempestiva que tem apoio de boa parte da população. Eram trabalhadores que podem ter cometido um erro, mas não certamente não mereciam morrer", analisou.

"Precisa apertar o gatilho com tanta facilidade? a gente entende como é difícil, como é perigosa a vida do policial, especialmente no Brasil, mas não dá para selecionar melhor os momentos em que a gente de fato parte para o confronto? É inocente demais morrendo", completou.

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