Megale: "Não podemos normalizar agressão em debate, SP é mais que essa mediocridade"

Âncora analisou o soco desferido por um assessor do candidato Pablo Marçal (PRTB) em um dos marqueteiros do prefeito Ricardo Nunes (MDB); Duda Lima, ensanguentado, precisou levar seis pontos

O âncora Luiz Megale, da BandNews FM, analisou durante a manhã desta terça-feira (24) a confusão que tomou conta do oitavo debate entre os candidatos à prefeitura de São Paulo. O encontro entre os políticos foi promovido na noite da última segunda, nos canais Flow, do YouTube.

A situação se iniciou quando Marçal desrespeitou as regras do debate por três vezes consecutivas. Ao ser advertido repetidamente, o candidato do PRTB foi punido com a exclusão no debate - já nas considerações finais.

Com a expulsão, uma briga se iniciou nos bastidores do debate e o assessor Nahuel Medina - que trabalha com Marçal - desferiu um soco no rosto de Duda Lima, marqueteiro do atual prefeito e candidato a reeleição, Ricardo Nunes (MDB).

Uma das justificativas dadas pela equipe de Marçal foi a de que Medina filmava a expulsão, quando foi provocado por Duda Lima. Megale, no entanto, discorda da tese apresentada e diz que a argumentação "não se sustenta".

"Ele fazia questão de filmar, mas eu não estou vendo celular nenhum na mão do agressor. Virou agressor mesmo, virou briga mesmo. [...] Esse sujeito guardou o celular, não estava com o celular na mão. Não para em pé essa versão de que ele afastou o celular. Primeiro, que seria um motivo tosco para você dar uma porrada, arrancar sangue e provocar seis pontos no rosto de alguém. Ele não fazia questão de filmar, porque não filmou nada. Apenas bateu", disse.

Megale ainda completou sua análise e ressaltou que não é possível ignorar um episódio de agressão num debate entre candidatos à prefeitura de São Paulo. "São Paulo é mais do que essa 'baixeza', essa mediocridade, esse desejo de esculhambar completamente a escolha dos nossos líderes", finalizou.

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