Médicos alertam que as chuvas que atingem o Rio Grande do Sul podem resultar em uma série de doenças. No contato humano, a água misturada com a urina de ratos pode provocar leptospirose que, em casos graves, pode matar. Já a água represada pode contribuir para o aumento dos casos de dengue.

Estudos realizados com base em outras tragédias mostram que as doenças são geradas não só pelo desastre climático, mas também pelo aglomerado de pessoas, abrigos acabam sendo um dos principais locais de transmissão.

A orientação é para o uso de luvas e botas de borracha por quem está atuando nas regiões alagadas, em último caso, os equipamentos podem ser substituídos por sacos plásticos duplos.

Se houver contato das mãos com a água das enchentes, é preciso fazer a higiene imediata com água potável.

Outras recomendações de emergência são:

• Atendimentos em emergência serão mais intensos nesta fase. Por isso, procure os serviços com consciência.

• Em caso de chuva forte, saia de locais de risco o mais rápido possível. Além do risco imediato nas inundações, há ainda riscos tardios, relacionados à leptospirose, ao tétano e a outras infecções.

• Pessoas atingidas por enchentes estão mais suscetíveis a adoecer. Fique atento aos sintomas de doenças infecciosas, como diarreia, febre, fadiga e dores no corpo.

• Observe, a todo tempo, as recomendações das autoridades sanitárias e da Defesa Civil, evitando o pânico ou iniciativas individuais.