Médico relata apreensão com bombardeios em Israel: "Foram muitas explosões"

Sidney Schapiro, brasileiro que mora em solo israelense, explicou que o governo local avisou a população que os ataques aconteceriam e pediu para que os munícipes se protegessem

BandNews FM

Horas após Israel anunciar que faria uma ofensiva contra o Hezbollah e que invadiria por terra o Líbano, Irã realizou uma série de bombardeios contra o país governado por Benjamin Netanyahu.

Com a ofensiva, mais de 100 mísseis foram disparados em direção ao solo israelense. Para proteger quem se encontrava em Israel, o governo local enviou uma notificação nos celulares da população a fim de que as pessoas pudessem se proteger.

O médico brasileiro Sidney Schapiro, conversou com a equipe de reportagem da BandNews FM e relatou os momentos de apreensão com os bombardeios. Os alertas chegaram 40 minutos antes dos bombardeios iniciarem.

"Deu tempo [de chegar em casa]. Cheguei em casa e nos preparamos. Tocaram as levas de sirene e foram muitas explosões. Mísseis sendo explodidos no ar. A gente tem que ficar nesses bunkers, ao menos, 10 minutos após a sirene parar de tocar. A primeira vez que foi tão próximas [as explosões] umas das outras", contou.

O guia de turismo Marcel estava em Jerusalém no momento dos ataques iranianos e também foi um dos brasileiros que precisaram se direcionar a 'bunkers' para que passasse pelo período de bombardeio em segurança.

"Estava num posto de gasolina. Estava na rua e então me deitei no chão. Corri para um quiosque para o lado. Caso caísse, estava procurando me proteger. Assim que acabou o intervalo dos lançamentos de foguetes, corri para casa e vim para o abrigo anti-aéreo. Aqui, todas as casas nos últimos 20 ou 30 anos de construção, é obrigado a ter um departamento anti-aéreo", explicou.

Ainda nesta quarta-feira, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) deverá se reunir para tratar sobre a crise no Oriente Médio. O encontro foi convocado após o lançamento de quase 200 mísseis pelo Irã contra Israel, que prometeu “vingança”.

Enquanto o governo de Teerã afirma que “qualquer contra-ataque” vai resultar em “uma grande destruição” para Israel, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que o Irã cometeu um “grande erro” e irá “pagar”.

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