Médico acusado de estupro é isolado após ser hostilizado ao chegar em presídio

Giovanni Bezerra teve a prisão em flagrante convertida para preventiva em audiência nesta terça (12)

Rádio BandNews FM

Médico acusado de estupro é isolado após ser hostilizado ao chegar em presídio Foto: Reprodução
Médico acusado de estupro é isolado após ser hostilizado ao chegar em presídio
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O médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, de 31 anos, acusado de estuprar uma paciente durante o parto foi xingado e hostilizado por outros presos ao chegar ao Presídio de Bangu 8, na Zona Oeste do Rio, na noite desta terça-feira (12). O homem foi levado para a unidade prisional após passar por audiência de custódia e ter a prisão em flagrante convertida para preventiva, sem prazo para terminar.

Acusado de estupro de vulnerável. Ele foi flagrado fazendo sexo oral com uma paciente grávida desacordada na mesa de parto. O caso aconteceu na noite do último domingo (10) e a polícia já investiga outros possíveis cinco estupros praticados pelo médico. A delegada Bárbara Lomba, da Delegacia da Mulher de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, acredita se tratar de um criminoso em série e avalia o indiciamento também por violência obstétrica.

Giovanni foi levado para uma unidade prisional destinada a presos com diploma universitário, mas deve ficar sozinho em uma cela por questões de segurança, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio.

Nesta terça-feira (12), o Conselho Regional de Medicina aprovou a suspensão provisória do registro do médico e instaurou um procedimento ético-profissional que levar à cassação definitiva do registro.

O médico já era réu por erro de diagnóstico em outro caso. Em julho de 2018, após consulta com Giovanni, um paciente perdeu o dedo e ficou em coma por erro do médico.

O anestesista não tem advogados constituídos após o primeiro defensor desistir do caso.

A Polícia Civil do Rio espera receber nos próximos dias os prontuários médicos dos pacientes atendidos pelo médico acusado de estupro. Os investigadores querem entender se o profissional usava quantidade acima do normal para a sedação das pacientes.

A partir da análise, outras vítimas podem aparecer e devem ser ouvidas pela polícia.