O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, foi ouvido por cerca de três horas pela Polícia Federal no processo que investiga as joias entregues pelo regime da Arábia Saudita. Preso desde o dia 3 de maio no Batalhão do Exército, em Brasília, Cid prestou depoimento por videoconferência nesta segunda-feira (22).

De acordo com a PF, ele respondeu a todas as perguntas feitas pelos investigadores. Na última vez que depôs, em relação ao inquérito que apura fraudes em cartões de vacinação contra a Covid-19, o ex-ajudante de ordens permaneceu em silêncio.

Ele foi questionado sobre a tentativa de liberação das joias, que não foram declaradas pelo Palácio do Planalto. Em depoimento anterior, Mauro Cid já havia declarado que a tentativa de retirada dos objetos da alfândega no Aeroporto de Guarulhos foi um pedido de Bolsonaro.

Cid continua detido por suspeita de falsificação do cartão de vacinação de membros da família dele, do ex-presidente e da filha de 12 anos de Bolsonaro.