Mau tempo, falhas de procedimento e superlotação impactaram iate que matou bilionário na Itália

Especialistas apontam uma série de situações que culminaram na tragédia; empresa que produziu o barco de luxo Bayesin, a Perini Navi, já declarou que esta versão do iate praticamente não afunda

O colunista Felipe Kieling, da BandNews FM, falou sobre as atualizações em torno da tragédia que envolve o iate de luxo Bayesin - uma embarcação de 50 metros de comprimento e avaliado em R$211 milhões -, que naufragou na Sicília, no sul da Itália.

De acordo com o correspondente, especialistas apontam que houve uma série de possíveis negligências e erros neste episódio. Um dos pontos de questionamento é o tamanho da embarcação - por se tratar de um grande iate - e o fato de ter sido o único barco que naufragou no início da semana.

Outro ponto de atenção foi a quantidade de pessoas na embarcação, já que o bote salva-vidas tinha uma capacidade de ter 12 pessoas - 14 entraram no bote e conseguiram se salvar - e haviam 22 passageiros no iate.

Uma das hipóteses que ajudou a naufragar o Bayesin foi uma forte chuva que assolou a região momentos antes da tempestade. Como o tempo estava ensolarado, as janelas ficaram aberto e a chuva pode ter entrado dentro do barco, inundando parte da embarcação.

Uma das sobreviventes resgatadas contou que acordou no meio da madrugada e viu seu quarto parcialmente alagado. Após acordar seu esposo e pegar seu filho, a mulher afirmou que teve dificuldades para caminhar dentro do iate, em decorrência da correnteza das águas.

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